quinta-feira, 2 de abril de 2015

Resenha: O Lado Bom da Vida, Matthew Quick


Oi! No vídeo em que mostrei os livros que li em Fevereiro - clique aqui para conferir - eu disse que tinha lido o livro O Lado Bom da Vida e que não tinha gostado tanto assim e hoje eu trago a resenha pra vocês. E não, não odiei ele, no final da resenha eu explico certo o motivo de não ter gostado tanto.

Sinopse: 
Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", pat não se lembra do que fez para ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem "um tempo separados". Tentou recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida


Bom, o livro conta a história do Pat, um ex-professor que ficou um tempo internado numa clinica psiquiátrica - sem se lembrar do motivo - e as vezes tem ataques de raiva e está fazendo de tudo para reajustar as coisas para reconquistar sua mulher, Nikki. O começo do livro é um pouco cansativo pois é basicamente uma explicação de como ele quer reconquistar a Nikki, de como todos a sua volta não o entendem, como são negativos e que ele está tentando ver o lado bom da vida.

Ele é um livro bom se você gosta do gênero e você consegue tirar dele lições importantes como: começar a ver a vida de uma forma melhor e, como o próprio Pat diz, aprender a ser mais gentil antes de ter razão. É importante lembrar que o Pat tem depressão - acho que isso - então há vários momentos que ele relata o "porre'' da vida dele então se você não gosta disso esse livro será extremamente chato.

Há acontecimentos que eu não poderia nem se quer imaginar pois uma hora o livro te leva a acreditar que a história tomará um certo rumo mas, de repente, ela toma um rumo completamente diferente e eu gostei disso pois não é um livro que você já sabe o que acontece no final depois de 10 paginas lidas.


O que mais foi cansativo pra mim não foi a história - que apesar de eu ter demorado mais de 5 dias pra conseguir começar a gostar dele, o que aconteceu na pagina 80 mais ou menos - nem a narrativa redundante de alguns momentos mas o tamanho da fonte. As letras são extremamente pequenas o que não é uma falha do autor mas sim da editora. Provavelmente ela diminuiu a fonte por ser uma versão econômica mas existem outras formas de deixar o livro mais barato sem fazer com que ele seja quase impossível de ler. Pelas fotos não da pra ver bem como elas são pequenas mas, acredite, elas são. Eu parava de ler de 20 em 20 minutos pois a minha visão já estava cansada :/

Bom, é uma boa história. Não é o meu livro favorito mas consegui tirar boas coisas dele e , pra mim, isso é bem importante. Já ví em livrarias que tem outras versões com a letra bem maior então se você quer ler eu aconselho que você compre numa livraria - pois você pode ver o livro - ou então olhe no meu skoob - link aqui - qual é a minha versão e compare o ISBN pra saber se o que você pretende comprar é o mesmo ou não.

Se vale a leitura? Vale. Acho que no geral a história é boa se você gosta de ler sobre pessoas reais, com vida e cotidiano "próximo" do nosso. Minha nota de 0 à 5 (sem contar, mais uma vez, o tamanho da fonte) é 4.


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